As reuniões do Grupo Oficina Literária de Piracicaba são realizadas sempre na primeira quarta-feira do mês, na Biblioteca Municipal das 19h30 às 21h30

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Com o escritor Ignacio Loyola Brandão

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Reunião na Biblioteca

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

NATAL É AMOR


Elda Nympha Cobra Silveira


A maioria das famílias se reúne no fim do ano para comemorar o Natal, que é o nascimento de Jesus. Todos sabem disso, os que são religiosos e creem que Deus mandou Seu filho aqui neste planeta para nos salvar. Mas, como “há muitas moradas na casa do Pai”, parece muita arrogância de nossa parte que Deus destinou seu filho Jesus somente para este planeta. Existem muitos outros onde vivem seres espaciais, que como nós, têm vida com começo, meio e fim, de acordo com o seu ambiente. Seus corpos podem ser físicos, espirituais, com perispíritos mais evoluídos, tanto intelectual como psicologicamente, e podem estar num estágio avançado de evolução e até de realização.
Devem existir hierarquias em cada estágio de vida que está passando. A Terra está num estágio primário de evolução. Nós não usamos todo nosso potencial mental, pois ainda procuramos nos comunicar com palavras que mal compreendidas ou mal usadas nos trazem o caos, as guerras, a violência, a disputa de poder, porque não assimilamos ainda que nesta terra Deus enviou seu filho Jesus para nos alertar que existem coisas superiores à matéria, como a paz num relacionamento harmonioso, o altruísmo, a caridade e a bondade, e que o próximo deve ser amado como a nós mesmo, porque fazemos parte da humanidade.
Ainda trazemos o egoísmo e outras características negativas, que por atavismo, ainda estão impregnados em nós. A lei do mais forte! A história contada sobre Caim e Abel ainda repercute em matança, violência, disputa de poder e os Dez Mandamentos enviados por Deus, através de Moisés, ainda não foram assimilados e acatados. Em muitos países ainda se apedreja mulheres pecadoras, quando se sabe que Jesus disse: “aquele que estiver livre do pecado, atire a primeira pedra”.O sexo desenfreado domina o mundo, como se fosse ele as cidades de Sodoma e Gomorra de nossos dias.
O verbo era Deus e Ele habitou entre nós. E Deus disse: “Fiat Lux”, e a luz se fez, dominando as trevas. Ele espera muito de nós todos, senão não seria o nosso Criador. A sua palavra foi sendo divulgada, de geração em geração. Depende de nós, no entanto, sermos merecedores ou não. Jesus não vai nascer novamente no dia vinte e cinco de dezembro materialmente, mas é necessário que abramos os nossos corações para ele entrar. É só aceitá-lo como uma troca de amor.
        Jesus-Menino precisa crescer dentro de nós, com sua ingenuidade, doçura, fraternidade e amor ao próximo. É a ação e reação, causa e efeito, leis da natureza, como a lei da gravidade. Deus não nos castiga, nós é que recebemos aquilo que plantamos. “Aqui se faz, aqui se paga”. Jesus deve nascer novamente nos nossos corações!
Quando nasce uma criança vamos visitá-la e levamos presentes para ela, e para o Menino - Jesus o que daremos?O que o agradaria? Certamente, não uma lauta ceia, mas sim, alguma ajuda aos desvalidos, aos mais carentes. O Menino-Jesus está lá na manjedoura, com os pobrezinhos... Ele não nasceu num palácio!
Repartamos o nosso pão, levando alimentos e brinquedos a alguma família ou alguma criança. É isso que Jesus quer de nós! Que saiamos do nosso egoísmo, que nos sintamos como representantes da humanidade, pois Ele se fez humano, portanto é nosso irmão que nasceu. Devemos saber como recebê-lo.
Meu pai escolhia uma das crianças que batiam à porta nesse dia, fazia-a entrar e dava-lhe dinheiro, um prato farto, com tudo o que havia na mesa, e mais um pouco, para que distribuísse entre os outros amigos que vinham bater á porta. Para nós, esse menino era homenageado como se fosse o representante do Menino-Jesus. Esse era o ponto alto da ceia de Natal.
Meu pai pedia para que o menino entrasse pela porta da frente, que percorresse toda a casa e saísse para a rua, como se Jesus tivesse nos visitado. Hoje temos medo de agir assim, pois existem assaltantes, trombadinhas e delinquentes de toda sorte
vestidos de meninos. E desta forma, vamos nos embrutecendo, as portas não ficam mais abertas para quem quiser entrar, ou para os vizinhos e amigos. Fechamos as portas com medo dos ladrões!
É a desigualdade entre as classes que gera esse comportamento, pois uns têm demais e outros não têm nada. Mas, a humanidade é uma família e devemos sentir, neste Natal, um amor compartilhado com os nossos irmãos, porque este é o presente que o Menino-Jesus espera de nós.

Amor gera amor! Jesus nasceu novamente em nossos corações!

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